Fundo global vem ao DF conhecer iniciativas de sustentabilidade do governo

Fundo global vem ao DF conhecer iniciativas de sustentabilidade do governo

Conselho do Global Environment Facility desembarca em Brasília para debater ações promovidas pelo GDF, como os sistemas agroflorestais e a usina fotovoltaica pública

O Conselho do Global Environment Facility (GEF) – em português, Fundo Global para o Meio Ambiente – estará pela primeira vez  no Distrito Federal, nesta sexta-feira (30), em um evento organizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Serão apresentadas as ações de sustentabilidade que trouxeram melhorias à gestão ambiental na capital federal. Na oportunidade, a equipe conhecerá o desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), as iniciativas de sistemas agroflorestais mecanizados (SAFs) e a primeira usina pública de energia fotovoltaica do DF.

Os participantes poderão debater com instituições parceiras e beneficiários do projeto, como a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Holística da Paz (Unipaz), as secretarias de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) e de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), além da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), produtores rurais e outros.

O GEF é o mais antigo e um dos mais importantes fundos de financiamento do setor ambiental do mundo, e o DF foi o local escolhido para sua primeira reunião fora de Washington, capital dos Estados Unidos. O presidente do Conselho, Carlos Manuel Rodriguez, levará os membros que representam os países doadores, como Alemanha, Estados Unidos, Suíça, Suécia, Dinamarca, entre outros, a conhecerem o impacto dos projetos do GEF nos países signatários.

A iniciativa de cooperação internacional reúne atualmente 183 países e trabalha com instituições de todo o mundo, organizações da sociedade civil e setor privado. Foi estabelecido em 1991 como um programa piloto de US$ 1 bilhão do Banco Mundial para apoiar a proteção do meio ambiente global e promover o desenvolvimento sustentável. Desde o seu início, já destinou mais de US$ 13 bilhões para cerca de 4 mil projetos em mais de 150 países, incluindo o Brasil. Desde 2018, financia recursos e ações no Distrito Federal, da ordem de R$ 35 milhões, por meio do Projeto CITinova, executado pela Sema.

Alguns exemplos de ações viabilizadas com o recurso de doação do GEF contra as mudanças climáticas e para proteção da biodiversidade são a elaboração de estudos que subsidiaram a estruturação da política de clima do DF com definição da redução de emissões de gases de efeito estufa, o credenciamento do DF para captação de recursos adicionais por meio do programa REDD+, a implementação de projetos inovadores, como a primeira usina fotovoltaica pública do país, e ações de proteção das bacias do Descoberto e do Paranoá alinhadas à produção de alimentos.

Projeto CITinova

O CITinova é um projeto multilateral, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), financiado pelo Global Environment Facility e implementado pelo Pnuma, com execução prevista até 2023.

A execução local do projeto é de responsabilidade da Sema, com o apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. O projeto já mobilizou quase US$ 22 milhões dos fundos do GEF, sendo US$ 6,9 milhões destinados ao Governo do Distrito Federal.

*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal

Roberto Kénedy

Roberto Kénedy de Queiroz, Professor, Criador de vídeos, Graduado, Especialista, Mestre e Doutor em educação, Árbitro da CADF, Terapeuta Floral, Auriculoterapeuta, Acupunturista e Avaliador do INEP/MEC.

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